Presidente do PODEMOS afirma que direitos enquanto líder do maior partido da oposição no Parlamento estão a ser ignorados.
O presidente do partido PODEMOS, Albino Forquilha, manifestou publicamente o seu descontentamento por, segundo afirma, não estar a beneficiar das regalias previstas para o líder da oposição no Parlamento nacional. Forquilha sublinha que, apesar de o seu partido ser atualmente a maior força política da oposição com assento parlamentar, continua sem acesso às condições e prerrogativas atribuídas por lei ou prática ao cargo.
"Não estou a usufruir dos direitos que me cabem enquanto líder da oposição. Isso é uma violação dos princípios democráticos e um desrespeito à vontade popular expressa nas urnas", afirmou Forquilha em declarações recentes à imprensa.
O líder partidário apela agora à população e à sociedade civil para que se juntem a ele na luta pela efetivação dos seus direitos institucionais. “Peço ao povo que me ajude a reivindicar o que é justo. Não é apenas uma questão pessoal, mas uma luta pela democracia e pelo respeito às instituições", acrescentou.
Forquilha não especificou quais as regalias em falta, mas em regimes parlamentares é comum que o líder da oposição tenha acesso a recursos institucionais como gabinete próprio, segurança, meios de transporte, assessores, e tempo de antena nos meios de comunicação públicos.
A situação lança luz sobre eventuais lacunas ou negligências na aplicação das normas que regem o funcionamento democrático e o equilíbrio de poderes no país. Até ao momento, não houve reação oficial por parte da Assembleia ou do Governo.
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