Manuel de Araújo fora da corrida à renovação do mandato em Quelimane: Escândalo de corrupção mancha governação

 


O  presidente do Município de Quelimane, Manuel de Araújo, não poderá renovar o seu mandato, num momento em que a sua governação enfrenta fortes críticas e sérias acusações de má gestão de fundos públicos.

Fontes próximas do Ministério Público confirmam que decorrem investigações sobre um alegado desvio de mais de 2 milhões de meticais dos cofres do município. Três funcionários da edilidade estão sob suspeita e já foram constituídos arguidos no âmbito do processo.

As suspeitas recaem sobre operações financeiras realizadas durante o mandato de Araújo, e embora o edil ainda não tenha sido formalmente implicado, o escândalo lança uma sombra sobre a sua gestão e levanta dúvidas sobre os mecanismos de controlo interno da administração municipal.

A notícia surge numa altura sensível, em que os partidos e cidadãos se preparam para as próximas eleições autárquicas. Com a impossibilidade legal ou política de Araújo concorrer à renovação, abre-se espaço para uma nova corrida à presidência municipal, num cenário marcado pela desconfiança e pela exigência de maior transparência na gestão dos recursos públicos.

Enquanto isso, o Ministério Público promete aprofundar as investigações para responsabilizar todos os envolvidos no alegado esquema de corrupção que, segundo os investigadores, poderá ter lesado gravemente os serviços públicos e os munícipes de Quelimane.

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