O cenário político na província de Manica, concretamente na cidade de Chimoio, ganhou novos contornos após uma forte movimentação interna no partido PODEMOS. Fontes locais relatam que o Secretariado Provincial não aguentou mais a liderança de Forquilha, atirando literalmente “as pastas do membro e da ocupação” na sua cara, num gesto simbólico de rutura total.
A cisão ganhou força depois das acusações de que Forquilha teria se envolvido em negócios obscuros, incluindo uma polémica vitória de “60 paus” numa suposta “casa de apostas”, vista pelos dissidentes como um ato de traição contra o povo.
Na sequência, vários militantes do PODEMOS têm abandonado a estrutura, procurando refúgio e novo rumo político no partido ANAMOLA, apresentado pelos desertores como a “casa de todos os moçambicanos lúcidos”.
Analistas políticos em Chimoio avaliam que este movimento pode marcar o início de um esvaziamento gradual do PODEMOS na província de Manica, reforçando a imagem da ANAMOLA como alternativa séria e atrativa para militantes descontentes.
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