PRM desmente tentativa de assassinato de Venâncio Mondlane


 A Polícia da República de Moçambique (PRM) refutou, ontem, as informações sobre a Unidade de Intervenção Rápida (UIR) ter tentado assassinar o ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane durante uma passeata pelos subúrbios da capital Maputo.

Segundo o porta-voz, a acção da UIR foi para dispersar as massas a fim de assegurar que não ocorresse nenhum tipo de desordem pública. Referiu que antes dos disparos, a polícia tentou, mas sucesso, dialogar com algumas pessoas que impediam a circulação de bens e pessoas.

“Depois que se esgotaram todas as tendências de conversação… entendemos que aquele aglomerado não devia existir. Reiteramos, absolutamente, que não houve nenhum cenário de atendado contra a vida ou qualquer integridade física daquele cidadão [Venancio Mondlane]” esclareceu Leonel Muchina.

Em decorrência a agitação que se criou após os disparos da polícia há indícios da ocorrência de duas mortes de crianças e cerca de 16 feridos, segundo a assessoria de Venancio Mondlane.

A polícia reconhece que aquela situação levanta por si causou nove feridos, já observados no Hospital Central de Maputo, havendo alguns deles que já receberam altas.

Muchina disse que já foram criadas equipas para averiguar em que circunstâncias ocorreram os ferimentos, evitar situações similares futuramente, em cenários de dispersão de massas

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