O candidato presidencial do Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS), Venâncio Mondlane, prometeu anunciar, hoje, segunda-feira (28), as medidas inseridas na terceira etapa dos protestos contra os resultados eleitorais anunciados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) e contra o assassinato do advogado Elvino Dias e o cineasta e político, Paulo Guambe.
Não sendo ainda conhecidas as medidas a serem adoptadas, uma coisa é, de acordo com Venâncio Mondlane, certa. Que as medidas serão bastante duras e mais arrojadas, se comparadas com as manifestações do dia 21 [primeira etapa] e dos dias 24 e 25 [segunda etapa]. Serão, de acordo com o candidato presidencial, quatro milhões de moçambicanos nas ruas em todo o território nacional.
Segundo uma publicação do jornal Savana refere que diante desta realidade, Venâncio Mondlane pediu que se usasse sábado, domingo e a própria segunda-feira para o que considerou “puxar ar”, na medida em que a luta continua.
“Como disse, a Frelimo deve ficar de joelhos perante o povo. A Frelimo nunca aprendeu a ser humilde. Para a Frelimo, o povo tem de fazer as suas vontades doa a quem doer. Isso basta. Vamos fazer fim ao comportamento arrogante e inflexível da Frelimo contra o povo”, disse, sábado, acusando as Forças de Defesa e Segurança (FDS) de continuarem a infiltrar elementos nas marchas, tudo para manchar a organização e o civismo dos jovens que continuam a organizar os protestos.
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