Criminalista fala na possibilidade de haver imagens no âmbito do assassinato de Elvino Dias e Paulo Guambe


 O criminalista Paulo de Sousa crê na hipótese da existência de câmaras de vigilância que possam ter captado a imagem de veículos “estranhos” a seguir o carro de Elvino Dias, no qual também seguiam Paulo Guambe e outra cidadã.

O Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) disse que as câmaras de vigilância arredores do local onde foram assassinados Elvino Dias e Paulo Guambe não terão captado imagens.

Citado pelo O País, sugere que as autoridades tenham optado por assim se posicionar para não obstruir o curso das investigações e comprometer as provas do crime.

“O SERNIC não é obrigado a dizer que tem as imagens ou as obteve dessas entidades privadas…. uma espécie de segredo para não haver comprometimento da diligência ou da produção da prova” fundamentou.

Consoante o portal, que procurouou reconstituir os momentos anteriores ao assassinato de Elvino Dias e Paulo Guambe, não existem câmaras de videovigilância nas imediações do mercado 4 de Outubro (Pulmão), onde eles se encontravam a confraternizar.

Entretanto, refere que “se contam mais de sete câmaras de vídeo vigilância, dentre as quais da embaixada da Rússia em Moçambique e do Ministério do Interior, montadas em 2016, cujo objectivo era esclarecer alguns crimes”. Além disso, no local do crime, existe a câmara de segurança de uma instituição financeira.

O criminalista referiu que, no âmbito legislativo, existe alguma obrigação de colaboração por parte das entidades proprietárias das câmaras de videovigilância.

“Isto quer dizer que se as câmaras estivessem a funcionar, há toda uma necessidade de essas entidades colaborarem com a investigação, cedendo as imagens que é para melhor instrução processual” disse.

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